Na rotina intensa do dia a dia, é muito comum que nos esqueçamos de algo básico para a nossa saúde: beber água…. [ … ]
22 de outubro de 2025
Na rotina intensa do dia a dia, é muito comum que nos esqueçamos de algo básico para a nossa saúde: beber água. A hidratação é essencial para regular a temperatura corporal, manter a circulação sanguínea, auxiliar na digestão e garantir o bom funcionamento das células.
Quando há desequilíbrio, o organismo começa a dar sinais claros de que algo está errado. Neste artigo, você vai entender quais são os principais sinais de desidratação, além de conferir dicas de prevenção e orientações sobre quando procurar atendimento médico. Acompanhe!
A desidratação acontece quando o corpo perde água em excesso, sem conseguir repor na mesma velocidade. Isso pode ocorrer devido à prática de exercícios intensos, exposição ao calor, diarreia, vômitos, febre ou simplesmente pela baixa ingestão de líquidos.
O organismo de um adulto saudável contém, em média, 60% de água, mas essa porcentagem pode variar conforme o peso, idade e composição corporal. Bebês e crianças têm mais água no corpo, mas são também os mais vulneráveis à desidratação.
Com a perda de líquidos, o volume de sangue diminui, o que obriga o coração a trabalhar mais rápido, um quadro chamado de taquicardia. A falta de água também afeta o cérebro, os rins e os músculos, gerando sintomas como tontura, fadiga e dor de cabeça.
O primeiro sinal de desidratação é simples: sentir sede. Esse é o alerta natural do corpo de que os níveis de água estão baixos. Além disso, a boca tende a ficar seca e a saliva mais espessa. Quando o quadro piora, a pessoa pode até sentir dificuldade para engolir ou falar.
A cor da urina é um excelente indicador da hidratação corporal. Uma urina amarela escura e com cheiro forte indica que o corpo está economizando água. Se a frequência urinária cair muito, o quadro já é considerado de desidratação leve a moderada.
Quando falta água, o sangue se torna mais denso e o coração precisa bombear com mais força. Isso reduz a oxigenação do cérebro e dos músculos, provocando cansaço intenso, tontura e sensação de fraqueza.
A desidratação afeta o equilíbrio de sais minerais e o fluxo de sangue no cérebro, causando cefaleia (dor de cabeça). Muitas vezes, o desconforto melhora rapidamente após a ingestão de água ou de bebidas isotônicas, que ajudam a repor eletrólitos.
Ao perder líquidos, o corpo prioriza os órgãos vitais e retira água da pele, que passa a ficar opaca, seca e sem elasticidade. Um teste simples é o do turgor cutâneo: belisque o dorso da mão e observe quanto tempo a pele leva para voltar ao normal. Se demorar, pode ser sinal de desidratação.
A falta de água e de sais minerais, como sódio e potássio, pode causar contrações musculares involuntárias. Essas câimbras são comuns após exercícios ou exposição prolongada ao calor e costumam indicar desidratação moderada.
Com menos volume de sangue circulando, o coração precisa bater mais rápido para levar oxigênio aos tecidos. Essa aceleração é chamada de taquicardia compensatória e, se acompanhada de tontura e fraqueza, exige atenção médica imediata.
Nos casos mais graves, a perda de líquidos é visível no rosto. Os olhos ficam encovados, surgem olheiras profundas e o olhar parece mais apagado. Esse é um sinal clássico de desidratação severa, especialmente em crianças e idosos.
O cérebro é altamente dependente de água para manter suas funções cognitivas. A falta de hidratação pode afetar a concentração, causar mudanças de humor, irritabilidade e até confusão mental. Em idosos, esse é um dos sintomas mais perigosos, pois pode levar a quedas e acidentes domésticos.
Em estágios avançados, o corpo pode parar de suar, o que é extremamente perigoso, pois o suor é o principal mecanismo de controle de temperatura. A pessoa pode apresentar febre baixa e constante, pele muito quente e respiração acelerada.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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