Pelo menos seis pessoas participaram do crime em que foi assassinada Joycelene Nascimento da Silva, de 32 anos, encontrada morta no… [ … ]
22 de setembro de 2022
Pelo menos seis pessoas participaram do crime em que foi assassinada Joycelene Nascimento da Silva, de 32 anos, encontrada morta no Rio Parnaíba, em Teresina, no dia 6 de setembro. Entre eles, três adolescentes com idades entre 16 a 17 anos e um homem maior de idade teriam agredido a vítima até a morte, segundo a Polícia Civil do Maranhão.
O delegado Otávio Chaves, coordenador da Delegacia de Homicídios de Timon, informou que as pessoas envolvidas foram identificadas e algumas já ouvidas.
Os suspeitos do crime são:
Segundo o delegado Otávio, o homem que teria desferido os principais golpes contra Joycelene foi identificado, mas está foragido. Ele é procurado pela Polícia.
As três adolescentes foram identificadas e ouvidas na delegacia. Elas teriam confessado que agrediram Joycelene. As demais pessoas também foram ouvidas e, segundo o delegado, devem ter sua participação determinada.
“Tem gente que diz ‘ah, eu não bati’, mas estava lá e não fez nada para impedir aquela agressão. Apenas ficou filmando, observando, incentivando, e todo mundo vai responder por seus atos. Nem que seja por omissão, mas vai responder”, disse o delegado.
Ainda segundo o delegado, o crime teria sido cometido porque Joycelene era moradora de um bairro dominado por uma determinada facção criminosa, mas estava em uma festa num bairro dominado pelo grupo rival.
Segundo a Polícia Civil do Piauí, que iniciou as investigações sobre o caso, Joycelene Nascimento da Silva estava com uma irmã em uma casa de shows quando foi agredida e raptada.
O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, disse que no domingo (4), quando desapareceu, Joycelene havia ido com a irmã a uma festa em Timon, no Maranhão.
A irmã de Joycelene disse aos policiais que as duas teriam ido a dois locais diferentes, e no segundo, Joycelene teria encontrado pessoas ainda não identificadas que, ao vê-la, começaram a agredi-la.
“A irmã fugiu, pegou um mototáxi e foi embora. Quando voltou, não encontrou mais ela. Decorrido um tempo, a família começou a receber áudios e vídeo que diziam que ela estava em cativeiro, que estava machucada”, disse o delegado Baretta.
Os vídeos mostram Joycelene sendo agredida por um grupo de pessoas, em seguida, ela aparece sangrando (assista acima). As imagens viralizaram nas redes sociais nessa segunda-feira (5).
O corpo de Joycelene foi encontrado no dia 6 de setembro pelo Corpo de Bombeiros do Piauí, próximo ao Encontro dos Rios, no bairro Poti Velho, Zona Norte da capital. A vítima foi encaminhada para o Instituto Médico Legal, onde foi reconhecida pelo irmão, segundo a mãe.
O delegado Baretta disse que Joycelene sofreu cinco lesões na cabeça, que ainda estão sendo analisadas. Ainda não se sabe como ela foram causadas.
Os peritos analisam ainda se Joycelene estava viva quando foi jogada no rio. “Temos que verificar se houve a qualificadora da crueldade, que é dada de acordo com o sofrimento da vítima”, comentou o delegado.
Joyce, como era conhecida, era casada, mãe de cinco filhos e morava no bairro Pedro Patrício em Timon.
G1 PI
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