I – FÓRUM DE SAÚDE MENTAL É REALIZADO EM ESCOLA PÚBLICA DE SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO, EM ALUSÃO AO ” JANEIRO BRANCO” DE ENFRENTAMENTO AS DOENÇAS PSÍQUICAS

Se o mês de outubro é rosa e (combate ao câncer de mama), o período de novembro é azul e enfrenta o câncer… [ ]

7 de fevereiro de 2019

Se o mês de outubro é rosa e (combate ao câncer de mama), o período de novembro é azul e enfrenta o câncer de próstata. O “janeiro é branco” ,apesar de pouco falado, é o primeiro mês do ano e é dedicado à conscientização dos cuidados com a saúde mental, quebrando tabus e mostrando a importância de estar em dia com o cérebro. Fonte: Internet

Anterior ao movimento “Janeiro Branco”,  a  1ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em 1987, foi um marco nacional na área. O resultado do evento foi a criação de uma nova proposta de legislação específica sobre a reforma dos serviços e bases que atendiam os pacientes.

No lugar de manicômios e hospitais psiquiátricos, abriu-se espaço para serviços psicossociais com atendimento mais humanitário e sem internações compulsórias, que só se dariam em casos extremos por ordem médica. Essa mudança significativa inspirou a criação da Semana de Luta Antimanicomial, que é lembrada anualmente entre os dias 13 e 18 de maio e pontua o período em que se concentram as batalhas por melhorias no atendimento psiquiátrico brasileiro.

Diante da importância da temática e a necessidade de se discutir a respeito destes e outros conceitos relativos  às doenças mentais, a Prefeitura Municipal de Santa Quitéria do Maranhão e Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Núcleo de Assistência à Saúde  da Família ( NASF)  promoveram  na última terça – feira ( 29), o I – Fórum de Saúde mental de Santa Quitéria do Maranhão. O Evento aconteceu no Centro de Ensino “ Cônego  Nestor Cunha”, também conhecido como Escola Bandeirantes.

Imagem: Ascom/Prefeitura de Santa Quitéria do Maranhão

O I – Fórum de Saúde mental de Santa Quitéria do Maranhão  contou com a presença de profissionais em saúde , Assistência Social, Psicólogos, Nutricionista,  Professores e alunos da referida instituição de ensino.  Ivanilde Bastos , Secretária Municipal de Saúde, disse que o objetivo foi debater diferentes questões relacionadas à saúde mental dos adolescentes, a fim de estimulá-los a pensar sobre suas vidas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto conhecem suas emoções e seus comportamentos.

Secretária Municipal de Saúde diz ” nosso objetivo foi debater diferentes questões relacionadas à saúde mental”

De acordo com   Luciene Alves  Linhares , Coordenadora do (NASF), outra proposta  visou promover um espaço de debates e trocas de experiências entre a sociedade e as organizações de saúde que vêm se empenhando em construir práticas  positivas   dos serviços  de saúde ofertados à população , em especial, a saúde mental.

Luciene Linhares (NASF) diz que evento visa trocas de experiências entre a sociedade e as organizações de saúde

Em recepção aos convidadas e a atração cultural que participou do evento com apresentação de uma rodada de capoeira,  Linhas finalizou dizendo que o I – Fórum  de Saúde Mental vislumbrou, por fim, uma  inserção social voltada à implementação de estratégias que  destaque a  melhoria na  qualidade de vida das pessoas acometidas por algum   sofrimento psíquico.

Quanto ao local do evento, o Centro de Ensino “ Cônego  Nestor Cunha”, também conhecido como Escola Bandeirantes  é considerado a maior escola pública do município. Gerida pelo Governo do Estado,  atualmente,a instituição possui 1.160, sendo: 480 no horário matutino, 450 no horário vespertino  e 230  no horário noturno.  Além do Ensino Médio na modalidade regular,  a escola também atende a alunos da Educação de Jovens e Adultos ( EJA), nas etapas ( I e II). Seu corpo docente atual é formado por quarenta e quatro ( 44) professores.

De acordo com o gestor auxiliar do Centro de Ensino Cônego Nestor Lima,  Evanderley  André da Silva, a  proposta de recepção do I – Fórum de Saúde Mental da cidade partiu da necessidade interna de se trazer esse tema em discussão no ambiente escolar, considerando que  sintomas depressivos, bulling e outras situações de cunho psicológico, recaem sobre a aprendizagem de forma negativa ao aluno, destacou o gestor escolar. Evanderley  André da Silva, – Gestor auxiliar do Centro de Ensino Cônego Nestor Lima

Evanderley  André  também destaca a importância do Fórum  de Saúde Mental para a instituição escolar, visto que, segundo o gestor auxiliar, existem casos de depressão e ansiedade entre alunos e em muitos casos,  levaram os discentes inclusive às mutilações.

Imagem: Ascom/Prefeitura de Santa Quitéria do Maranhão

Evanderley disse ainda que muitos alunos são levados desmaiados ao hospital; uma situação que muitas vezes, diz o gestor, é associada às questões religiosas. Para tanto, informa que a escola realiza  discussões para implantação do projeto político pedagógico visando ações e políticas educacionais voltadas a esses e outros temas recorrentes.   

Grupo de capoeira ” Raízes do Brasil” do CRAS  Santa Quitéria “

Para a Secretaria Municipal de Saúde, a conscientização  da sociedade sobre as doenças mentais se faz imprescindível, uma vez que os cuidados com a saúde mental, ainda são alvo de preconceito e na escola não é diferente. De acordo com a pasta, vive – se um período ao qual se valoram as aparências e a crescente busca de aceitação que afeta o psicológico de muitas pessoas, nas mais diversas áreas da sociedade.

Imagem: Ascom/Prefeitura de Santa Quitéria do Maranhão

Na cerimônia abertura do I – Fórum de Saúde Mental do Município de Santa Quitéria,  a Secretária Municipal de Saúde Ivanilde Bastos destacou o papel e a importância  dos Psicólogos e Assistentes Sociais nos múltiplos contextos da sociedade.  Na observação da gestora, o Fórum serve de base para entender e esclarecer dúvidas com relação à saúde mental, especialmente, no ambiente escolar que é dotado de dispares criaturas e comportamentos.

Imagem: Ascom/Prefeitura de Santa Quitéria do Maranhão

Após a abertura do evento, um grupo cultural ganhou destaque na programação e animou alunos, corpo docente e especialistas presentes.    O grupo de capoeira “Raízes do Brasil”, organizado pelo Centro de Referencia e Assistência Social (CRAS) de Santa Quitéria do Maranhão deu início às atividades do I –  Fórum de Saúde Mental do Município .

Grupo de capoeira ” Raízes do Brasil” do CRAS  Santa Quitéria 

Francisco Cavalcante explica que a capoterapia como sendo uma atividade  inclusiva e terapêutica  através da capoeira. As atividades acontecem no ritmo do berimbau, resgatando as cantigas de roda, com atividade física e pode ser praticada a partir dos três anos e se estende até a terceira idade;  trabalhando os aspectos físicos, bem como a movimentação laborativa com idosos do CRAS de Santa Quitéria do Maranhão.

De preto, professor e alunos do grupo de capoeira ” Raízes do Brasil” do CRAS  Santa Quitéria

Na palestra de abertura a abordagem foi sobre depressão e ansiedade – Desmistificando os rótulos associados aos transtornos; Bullyng: como conhecer e combater? Sobre o assunto, a Assistente Social e a cerimonialista do evento,  Lissandra Araújo Silva, destacou que o bullyng ganha força e se desenvolve dentro das práticas sociais e estabelece os “tipos” aos quais, por meio das mídias sociais, somos obrigados a seguir, sob pena de sermos “ banidos “ socialmente. Fato que, diante de sua gravidade e repetição, pode levar uma vitima da prática do bullyng a desenvolver algum tipo de doença mental,  advinda de diversos motivos e com consequências irreparáveis, conclui.

Lissandra Araújo Silva – Assistente Social e a Cerimonialista do evento

Afinal, quando devemos começar a nos preocupar e a cuidar da nossa saúde mental? O que leva uma pessoa a buscar ajuda profissional é muito particular, pois, cada um de nós vive e interpreta experiências de modo único. Porém, o principal sinal de alerta é quando percebemos que, por algum motivo não estamos nos sentindo bem? De acordo com o  pesquisador e Professor Titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo, José Alberto Del Porto ” a depressão tem sido classificada de várias formas, na dependência do período histórico, da preferência dos autores e do ponto de vista adotado”.

Fonte: Internet

Os estudos de Del Porto destacam que entre os quadros mencionados na literatura atual encontram-se: transtorno depressivo maior, melancolia, distimia, depressão integrante do transtorno bipolar tipos I e II, depressão como parte da ciclotimia ou “padrão de personalidade, caracterizado por períodos de excitação, euforia ou hiperatividade, que alternam com outros de depressão, tristeza ou inatividade, e que, normalmente, não configura traços psicóticos. SAIBA MAIS  http://www.scielo.br/pdf/rbp/v21s1/v21s1a03

Fonte: Internet

No bojo das discussões, a Psicóloga Lanniely Sousa Lima, do Núcleo de Assistência à Saúde da Família (NASF), disse que muitas vezes, somos consumidos por estresse, tristeza, dificuldade nas relações, desânimo; e a terapia pode ajudar a nos sentir melhor e a descobrir como lidar com tais dificuldades.

Imagem: Ascom/Prefeitura de Santa Quitéria do Maranhão

Especialista em Saúde Pública e Teoria Cognitiva Comportamental, a Psicóloga Lanniely Souza Lima disse que as terapias enriquecem e fortalecem as pessoas, ajudando-as a lidar melhor com os outros, com o mundo e principalmente consigo.  A psicóloga destacou a importância de superação  das dificuldades, e principalmente, a identificar e aprender a lidar com essas emoções.

Lanniely  Souza Lima- Psicóloga, Especialista em Saúde Pública e Teoria Cognitiva Comportamental

Ainda na concepção da Psicóloga e Especialista em Saúde Pública e da Família e em Teoria Cognitiva Comportamental, do Núcleo de Assistência à Saúde da Familia (NASF) Lanniely Souza Lima,  o bullying é uma prática criminosa  passiva de punição  e pode levar a prisão quem a pratica por até 14 anos de prisão para adultos e medidas socioeducativas para jovens e adolescentes.

Psicóloga, Especialista em Saúde Pública e Teoria Cognitiva Comportamental diz que é preciso denunciar

A especialista destaca a Lei Nº 13185, no seu artigo V,  que trata da prevenção  relacionadas à pratica do bullyng  e os deveres da escola e o papel da família no enfrentamento do mesmo.  Durante  o evento,  enfatizou – se a importância das denúncias chegarem às delegacias aos centros de referência e assistência  sociais (CRAS), espalhados em todos os municípios brasileiros e principalmente as escolas.

Durante evento Psicóloga diz que depressão pode ser hereditária

Lanniely Sousa Lima  disse que é primordial o apoio da família no enfrentamento às doenças psíquicas, em especial, a depressão que de acordo com a mesma pode ser hereditária e a sua evolução depende das situações vividas no cotidiano e que acabam por comprometer as relações e o convívio social.

Alunos discutem quando bullyng e saúde mental na escola

O Cyber bullying está  presente nas redes sociais  e ganha força  ao comentar abusos psicológicos,  principalmente a chantagem.  Ainda de acordo com a especialista o papel da escola é observar o comportamento social dos discentes promovendo ações preventivas por meio de teatro, comunicação e  rodadas de conversas.

Psicologa do ( NASF) chama atenção para práticas de bullyng e depressão no espaço escolar

O bullying escolar, segundo Lanniely Silva Lima, está relacionado ao status quo “o estado das coisas em determinado momento”  e pode culminar em depressão.  Esta, por sua vez,  não está relacionada à idade que pode ocorrer em qualquer fase da vida humana. Leia mais em: http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/14385/1/2013_LisBastosSilvrestre.pdf 

Aluna do 1º ano  do Ensino Médio tira dúvidas quanto ao ( TOC) e sua influência sobre a mente

Joice Vieira do Nascimento é aluna do 1º ano  do ensino médio e, na sua fala, deu ênfase às excessivas cobranças que a sociedade utiliza para que todos sejam ou se passem por perfeitos. Segundo a discente, esse fenômeno característico da modernidade tecnológica, frutifica o desencadeamento de atitudes que levam à depressão. Ela falou sobre mutilações e, logo, o episódio “baleia azul”, foi lembrado,  visto o grande número de jovens que se mutilaram em decorrência das normas impostas pelo suposto jogo,  no ambiente virtual.  LEIA MAIS:   http://(https://repositorio.hff.min-saude.pt/bitstream/10400.10/1868/1/Baleia%20azul.pdf) 

Mutilações e o episódio “baleia azul” são temas de discussões e dúvidas

A discente também discorreu quanto à imposição do perfeccionismo que acaba por afetar  e levar as crianças, os jovens e até mesmo os adultos, a desenvolver o transtorno obsessivo compulsivo, visto que a mesma considerara – se extremamente organizada e questiona qual o procedimento para lidar com a situação de (TOC) em casa e na escola.

“Estado depressivo” pode desenvolver transtornos psicológicos, diz Psicóloga

Para  a  especialista Lanniely Silva Lima, umas das mais graves consequências desse “estado depressivo” são as mutilações que acabam por promover  transtornos psicológicos com sensação de amenização da dor e completa: “o paciente nãos e dá conta da situação”. Um Caso grave que precisa ser observado pela família, escola e todos em volta do envolvido, afim de que se possa ajuda – lo a ultrapassar essa barreira psíquica.

Paciente precisa ser observado pela família e escola diz, Psicóloga

Ainda em relação ao (TOC), a profissional lembrou que trata – se de um distúrbio psiquiátrico designado por um transtorno gerado por pensamentos compulsivos que geram ansiedade, causando um desconforto ou sofrimento no indivíduo.

Apenas o profissional capacitado pode ou não ofertar medicamentos como opção de tratamento, diz especialista

Normalmente é designado como “TOC” a obsessão por higiene; simetria; perfeccionismo; “manias” ou “rituais”, que no campo psicológico podem vir apresentados  com alterações nos batimentos cardíacos motivados por tais cobranças que originam a ansiedade e a depressão e que são tidas como um distúrbio neurológico do cérebro e precisa de acompanhamento médico.  Porém, somente um diagnóstico de um profissional capacitado pode ou não ofertar medicamentos como opção de tratamento.

Professor Isaac Sabino fala de bullyng e trabalho docente

O educador Isaac Sabino destacou ausência de formação docente no enfrentamento ao bullying e a depressão. Ele disse que professores também sofrem bullying  por parte dos alunos e acrescentou a necessidade da criação do Projeto Político Pedagógico ( PPP) da escola,como forma de desenvolver políticas públicas internas, voltadas para estas e outras problemáticas que envolvem a relação professor-aluno, podendo de alguma forma, interferir no processo ensino-aprendizagem e por fim, na formação social de crianças, jovens e adolescentes.

Evanderley André diz que é necessária uma maior participação da família no acompanhamento discente

O  Gestor  da escola enfatizou que o fórum  e a parceria com o município vem para trazer à comunidade em geral, a criação e a integração de ações direcionadas a atender e enfrentar ao bullyng, depressão e ansiedade  destro e fora do contexto escolar.  Evanderley André disse que é necessária uma maior participação da família no acompanhamento do dia – a – dia do aluno.  Fato que aguçará a melhoria nos índices de avaliações discentes.

Duani Maria Gaspar da Cruz – Psicólogo e enfermeira  do ( NASF) de santa Quitéria do Maranhão.  

Ainda sobre bullyng e redes sociais, a Psicólogo e enfermeira  do ( NASF)  Duani Maria Gaspar da Cruz  destacou que internet e as redes sociais exercem importante influência na saúde mental  dos agentes sociais. Para a especialista, o sexo feminino é o mais vulnerável e propicio à dependência  da rede e pode desencadear em baixa estima, com o aumento na necessidade de aprovações via  postagens e likes “curtidas”, e, por fim, o aumento da veiculação de dados em rede pode trazer “sérios” problemas como o vazamento de imagens e dados pessoais, o que acarreta em isolamento.

Especialista  diz que as redes sociais  também influencia sobre o corpo e a mente

Duani Gaspar Cruz  salientou que as redes sociais  também influencia sobre o corpo  e leva  muitas pessoas  a buscar  aceitação de padrões. E quando isso não acontece, diz a especialista, pode desenvolver a depressão e, ou outros transtornos; outro fator ditatorial em rede está relacionado ao tempo de conexão, sem que haja um controle consciente por parte do usuário.

Educadores devem  se adequar a realidade virtual afim de compreender o alunado

A dependência nas redes sociais, disse a especialista, pode agravar e transformar – se em enfermidades que provocam falta de sono, distúrbios alimentares que afetam a saúde mental e culmina com a  ansiedade e, por fim, no ambiente escolar, vir a  alterar o comportamento e culmina em reprovação. Na relação professora – alunos – internet, sugeri – se que os docentes busquem se adequar a realidade virtual, afim de melhor desenvolver seu trabalho docente em sala de aula e em todo ambiente escolar.

Evitar bebidas cafeinadas, álcool e outras drogas podem diminuir os efeitos da depressão, destaca Psicóloga 

Quando o assunto é depressão, ansiedade e redes sociais, a também Psicóloga Lannielly Souza lima destacou que a rede social “instagran”  desponta como um dos principais agentes  causadores de doenças psíquicas.  O mesmo pode  estimular a depressão como  doença e os transtornos em estado temporário, vindo a desenvolver os Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG).  Durante todo o evento foi possível constatar por meio das colocações profissionais que a ansiedade e outras doenças de cunho psíquico possuem tratamento. Para tanto, é preciso que haja a formação de uma equipe multiprofissional composta por um psicólogo e um assistente social. Evitar bebidas cafeinadas, álcool e outras drogas podem diminuir os efeitos da doença.

Professora Francisca Mariano diz que alunos apresentam quadro depressivo que declina aprendizagem

Em ambiente escolar, a Professora Francisca Mariano  disse que uma das grandes dificuldades enfrentadas pelas escolas e educadores está em saber reconhecer e lidar com as doenças mentais. Uma das duvidas está em diferenciar doença e oportunismo, por parte dos discentes.  A docente disse também  que a instituição escolar atende uma comunidade em que muitos pais ou responsáveis possuem baixa escolaridade e desconhecem problemas relativos a questão psicológica.

Alunos(as) participam de atividades lúdicas durante evento

Durante o evento, não se observou a presença de pais e, ou responsáveis participando das ações desenvolvidas durante o I Fórum de Saúde Mental.  Segundo  Francisca Mariano, muitos desconhecem a real situação psicológica dos filhos e, em sua maioria, diz a docente, associa os problemas psicológicos ao espiritismo, fato que justifica a presença de uma equipe  profissional permanente na escola. Sobre o assunto, a gestão escolar disse que, nesse primeiro momento a ideia é levar essa discussão aos alunos e posteriormente à comunidade externa.

Serviu para sanar as dúvidas de diversos alunos sobre saúde mental, diz aluna do 1º ano

A estudante  do 1º ano  do  Ensino Médio, Mônica Lima Sousa, diz que o vento foi importante , pois,  serviu para sanar as dúvidas de diversos alunos. Ela destacou que  a cada evento realizado na escola  há uma aprendizado e que o Fórum de Saúde Mental pode ajudar  a melhorar as relações entre os alunos e professores.

Doenças mentais podem acometer aos adolescentes, reitera psicóloga

Mônica e as amigas reconhece que a escola é uma grande família e estudar é o caminho para quem busca um futuro melhor e que a escola precisa ser um lugar saudável tanto para alunos quanto professores. Conforme a Psicóloga Lanniely Sousa Lima os maiores índices de depressão e ansiedade entre os adolescentes ocorrem na escola.

Alunos(as) ficam atentos às colocações profissionais sobre doenças mentais

Para que se concretize um enfrentamento  às doenças de cunho psicológico  dentro das escolas  seria necessário a presença de um psicólogo escolar , profissional  que ainda não é regulamentado por lei, a sua permanência em ambiente escolar.  Isso ajudaria a escola, o corpo técnico – pedagógico a entender e a lidar com essas problemáticas típicas do mundo virtual real .

Material explicativo é distribuído aos alunos durante evento sobre saúde mental

Para as famílias, pais ou responsáveis e a comunidade em geral que desejarem buscar mais informações sobre atendimentos psicossociais oferecidos pela rede municipal de saúde podem se dirigir ao Núcleo de Assistência à Saúde da Família e o Centro de Terapias ficam localizados ao lado da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Novo.  Os atendimentos são feitos as terças – feiras, no horário da manhã e tarde, conforme ordem de chegada.

Fonte: Ascom Santa Quitéria do Maranhão

No Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), localizado à Rua 1ª de maio /Sn, no Centro de Santa Quitéria do Maranhão e funciona de segunda a quinta: Pela manhã, das 07h30 às 11h30 manhã e a tarde: das 14h00 às 17h00.  Às sextas – feiras o horário de atendimento é de 08h00 às 11h00.

CRAS disponibiliza atendimento à população quiteriense

Nivea Pedrosa, coordenadora do (CRAS) de Santa Quitéria do Maranhão lembra que no local também funciona o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, sempre nos dias de segundas e terças – feiras e atende  crianças de 6 a 12 anos, no horário da manhã e tarde.

Fonte: Internet

Ainda no (Cras), Nívea Pedrosa lembra que as quartas e quintas- feiras, o atendimento é voltado aos adolescentes de 15 a 17. Este serviço funciona  somente turno da manhã; nas quartas – feiras acontece as atividades com idosos do Grupo da 3ª idade, no horário da tarde, no horário das 15h00 até às 17h0o, finalizou a coordenadora de centro de referencia e assistência social do município.

Por: Francisco Araújo

Fonte: Ascom/ Prefeitura de Santa Quitéria do Maranhão/Secretaria Municipal de Saúde.