‘Mais Saúde’ recebe oftalmologista Ráysa Ellen para esclarecer dúvidas sobre cirurgia refrativa

Agência Assembleia

O Programa ‘Mais Saúde’, exibido pela TV Assembleia, neste domingo (30), recebeu a médica oftalmologista Ráysa Ellen para explicar de forma clara e objetiva os principais aspectos da cirurgia refrativa, técnica utilizada para corrigir problemas de visão e reduzir a dependência de óculos. A entrevista foi conduzida pelo apresentador Ismael Gama.

Durante a conversa, a especialista detalhou como o procedimento funciona e os benefícios que oferece. Segundo a doutora Ráysa, “a cirurgia refrativa é um procedimento a laser que dura segundos e que corrige o grau de qualquer pessoa que tenha miopia, hipermetropia, presbiopia ou astigmatismo”. Ela destacou ainda que esses problemas afetam a nitidez da visão de diferentes formas, podendo comprometer tanto a visualização de longe quanto de perto.

A médica também explicou quem pode realizar o procedimento. “Qualquer pessoa que tenha a partir de 18 anos de idade e que apresente qualquer um desses graus até, geralmente, 50 ou 52 anos, pode fazer a refrativa, desde que os exames estejam adequados”, afirmou. Ela complementou dizendo que, quando todas as avaliações estão dentro da normalidade, “é possível realizar o procedimento libertando essas pessoas do uso dos óculos”.

Doutora Ráysa detalhou ainda os critérios que definem o candidato ideal. “A primeira indicação é idade a partir dos 18 anos, porque é nessa época que o olho já cresceu anatomicamente, na teoria”, explicou. Outro critério fundamental é a estabilidade da graduação.

“O grau precisa estar estável por pelo menos um ano”, destacou. Segundo ela, é fundamental realizar exames da córnea, como topografia, paquimetria e tomografia, que avaliam a espessura e saúde da região. Esses exames são essenciais para descartar a principal contraindicação, o ceratocone. Desse modo, quando o paciente passa por todas as etapas e apresenta condições adequadas, a cirurgia é indicada com segurança. “O ceratocone é o que mais nos impede de indicar a cirurgia, por isso precisamos avaliá-lo com precisão”, concluiu.