O percentual da população ocupada do Maranhão trabalhando por conta própria chegou a 34,3% no 4º trimestre de 2020, segundo um levantamento… [ … ]
12 de março de 2021
O percentual da população ocupada do Maranhão trabalhando por conta própria chegou a 34,3% no 4º trimestre de 2020, segundo um levantamento divulgado essa semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice maranhense ficou acima dos 27% que representaram a média nacional.
Esses índices colocam o Maranhão como o 2º estado com maior percentual, atrás apenas do Amapá (36,7%). Em seguida do Maranhão, vem o Amazonas (34,2%). Os menores índices foram registrados pelo Distrito Federal (20,0%), São Paulo (23,2%) e Alagoas (23,8%).
Além disso, o IBGE também revelou que o Maranhão é o estado brasileiro com o menor percentual de trabalhadores com carteira assinada. O instituto apontou que apenas 48,5% dos trabalhadores maranhenses trabalharam formalmente em 2020.
Depois do Maranhão, os estados com os menores índices são Pará (51,4%) e Piauí (52,0%). Ainda de acordo com os dados divulgados em dezembro, a maioria das pessoas ocupadas no mercado maranhense são trabalhadores informais: 52%.
Além disso, os impactos negativos da pandemia do coronavírus sobre o mercado de trabalho levou o Maranhão a registrar recorde da taxa média de desemprego em 2020.
Conforme os indicadores da taxa média de desemprego no país, o Maranhão chegou a 15,9% da população sem emprego. O ranking mostra o estado com a 7° maior taxa ficando atrás dos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe, Rio de Janeiro,Pernambuco e Roraima.
O nível de desemprego no Maranhão em 2020 foi o maior registrado desde 2012, quando esse índice era de 8,1%. Segundo o IBGE, nos anos seguintes, esse número se manteve abaixo de 9% até 2015, subiu para 14,3% em 2017 e chegou aos 15,9% em 2020.
Durante o período de maio e outubro do ano passado, 258 mil maranhenses perderam o emprego. Segundo dados divulgados em dezembro de 2020 do IBGE, em maio o número de pessoas sem emprego era de 248 mil pessoas no Maranhão. Em outubro, esse número saltou para 506 mil, um novo recorde da série histórica. Na comparação com setembro, foram mais 25 mil pessoas que não conseguiram inserção no mercado de trabalho.
G1 MA
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