Apesar de a amizade parecer algo natural, raramente paramos para analisá-la. Como saber quando alguém será um bom amigo? Quando é… [ … ]
13 de outubro de 2025
Muitas vezes, as pessoas confiam na intuição para responder a esse tipo de pergunta.
Na pesquisa em psicologia, não há uma definição universalmente aceita de “amigo”. Tradicionalmente, quando psicólogos analisam a amizade, costumam usar a lente da troca:
Quanto aquele amigo fez por mim? Quanto eu fiz por ele?
A ideia é que as amizades são transacionais — os amigos permanecem enquanto recebem pelo menos tanto quanto entregam no relacionamento.
Mas esse foco não captura o que muitos consideram a essência da amizade.
Nós e nossos colegas entendemos que outro modelo de relacionamento — o que chamamos de “compartilhamento de riscos” (risk-pooling) — combina melhor com a experiência das pessoas.
Nesse tipo de amizade, ninguém fica contabilizando quem fez o quê por quem.
Nossas pesquisas na última década sugerem que esse tipo de amizade foi essencial para que nossos ancestrais sobrevivessem aos desafios que enfrentavam.
E consideramos que ela continua essencial hoje, seja para atravessar dificuldades pessoais, seja para lidar com desastres naturais.
Fonte: g1
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