O que faz a amizade durar, segundo a psicologia? Resposta surpreende por elo com catástrofe e sobrevivência

Apesar de a amizade parecer algo natural, raramente paramos para analisá-la. Como saber quando alguém será um bom amigo? Quando é… [ ]

13 de outubro de 2025

Apesar de a amizade parecer algo natural, raramente paramos para analisá-la. Como saber quando alguém será um bom amigo? Quando é hora de seguir em frente e encerrar uma amizade?

Muitas vezes, as pessoas confiam na intuição para responder a esse tipo de pergunta.

Na pesquisa em psicologia, não há uma definição universalmente aceita de “amigo”. Tradicionalmente, quando psicólogos analisam a amizade, costumam usar a lente da troca:

Quanto aquele amigo fez por mim? Quanto eu fiz por ele?

A ideia é que as amizades são transacionais — os amigos permanecem enquanto recebem pelo menos tanto quanto entregam no relacionamento.

Mas esse foco não captura o que muitos consideram a essência da amizade.

Nós e nossos colegas entendemos que outro modelo de relacionamento — o que chamamos de “compartilhamento de riscos” (risk-pooling) — combina melhor com a experiência das pessoas.

Nesse tipo de amizade, ninguém fica contabilizando quem fez o quê por quem.

Nossas pesquisas na última década sugerem que esse tipo de amizade foi essencial para que nossos ancestrais sobrevivessem aos desafios que enfrentavam.

 

E consideramos que ela continua essencial hoje, seja para atravessar dificuldades pessoais, seja para lidar com desastres naturais.

A teoria da troca social se concentra em saber se os amigos estão investindo e obtendo a mesma quantia do relacionamento. — Foto: Divulgação

Fonte: g1

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Djair Prado, Cursando Jornalismo (EAD) pela Universidade Estácio de Sá – 2º período, é bacharel em Administração pela Universidade Federal do Piauí (UFPI – Campus Parnaíba) e atuo desde 2015 na área jornalística, por meio do Blog Djair Prado, em toda a região do Baixo Parnaíba, Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses.