Uma análise feita por pesquisadores da Universidade de Michigan e da Virginia Tech revelou que o vício em alimentos ultraprocessados, como salgadinhos,… [ … ]
14 de novembro de 2022
Uma análise feita por pesquisadores da Universidade de Michigan e da Virginia Tech revelou que o vício em alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, refrigerantes, sorvetes, bolachas, macarrão instantâneo e outros, tem os mesmos critérios compulsórios prejudiciais à saúde da dependência em cigarros.
Na verdade, há anos a comunidade científica debate se o vício no tipo de alimento é comparável ao uso do tabaco. Outros estudos já comprovaram que, a fim de evitar doenças cardiovasculares ou diabetes, o ideal é evitar o tipo de comida, sendo ela a principal inimiga e facilitadora para essas condições — sem mencionar a relação com o câncer.
Outro recente levantamento conduzido pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo e pesquisadores das Faculdades de Saúde Pública e Medicina da USP e da Universidade de Santiago (Chile) mostrou ainda que, em 2019, o consumo de alimentos ultraprocessados esteve associado a 57 mil mortes prematuras.
Publicado na revista American Journal of Preventive Medicine e divulgado pela Folha de São Paulo, os dados do estudo significam que 1 a cada 10 pessoas entre 30 e 69 anos teve uma morte relacionada ao consumo de ultraprocessados que poderia ser evitada, conforme os dados computados do DataSUS.
Alimentos ultraprocessados e cigarro
Para comparar o vício, os cientistas usaram critérios já estabelecidos para a dependência em tabaco e os aplicou no consumo de alimentos ultraprocessados. Os resultados apontaram que batatas fritas, biscoitos, refrigerantes e salgadinhos, atendem aos mesmos critérios usados para identificar o cigarro como substância viciante, ou seja, elas desencadeiam o uso compulsivo e, mesmo sendo prejudicial à saúde, as pessoas não conseguem parar ou reduzir o consumo. Elas possuem o mesmo poder e efeito da nicotina no cérebro e no organismo.
Para comparar o vício, os cientistas usaram critérios já estabelecidos para a dependência em tabaco e os aplicou no consumo de alimentos ultraprocessados. Os resultados apontaram que batatas fritas, biscoitos, refrigerantes e salgadinhos, atendem aos mesmos critérios usados para identificar o cigarro como substância viciante, ou seja, elas desencadeiam o uso compulsivo e, mesmo sendo prejudicial à saúde, as pessoas não conseguem parar ou reduzir o consumo. Elas possuem o mesmo poder e efeito da nicotina no cérebro e no organismo.
Para comparar o vício, os cientistas usaram critérios já estabelecidos para a dependência em tabaco e os aplicou no consumo de alimentos ultraprocessados. Os resultados apontaram que batatas fritas, biscoitos, refrigerantes e salgadinhos, atendem aos mesmos critérios usados para identificar o cigarro como substância viciante, ou seja, elas desencadeiam o uso compulsivo e, mesmo sendo prejudicial à saúde, as pessoas não conseguem parar ou reduzir o consumo. Elas possuem o mesmo poder e efeito da nicotina no cérebro e no organismo.
Como identificar um alimento ultraprocessado?
Gostosos, atraentes, práticos e com pouco ou nenhum benefício nutricional, esses são, em suma, os alimentos ultraprocessados. A classificação vem devido suas formulações industriais, produzidas em várias etapas de processamentos. Eles contêm substancias sintetizadas em laboratórios, extraídas de alimentos e de outras fontes orgânicas. Conforme mencionado, bolachas, nuggets, macarrão instantâneo, pizzas, molhos de tomate prontos e salsichas são alguns exemplos.
á os processados ou minimamente processados também passam por alguns processos industriais, no entanto, às vezes por um número menor e com adições de sal, açúcar ou outra substância de uso culinário em alimentos in natura (naturais). O objetivo é torná-los mais duráveis, com prazos de validade maiores. Exemplos de processados: pães, carne seca, vegetais em conserva, sardinha ou atum enlatados, etc. Vale destacar que esse processo, embora menor, também é desfavorável a composição nutricional dos alimentos dos quais derivam.
Uma dica para saber o que se está consumindo é criar o hábito de ler os rótulos dos alimentos; quanto mais ingredientes, mais processados são.
Via: Olhar Digital
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