Streaming: Netflix anuncia plano mais barato e com anúncios

A Netflix finalmente anunciou, nesta quinta-feira (13), a chegada de seu novo plano econômico, o Básico com anúncios, que chegará em um número selecionado de países, inclusive o Brasil. A informação foi revelada durante uma conferência da companhia com a imprensa, em que o Olhar Digital esteve presente.

Inicialmente, o plano Básico com anúncios chegará a 12 países: Brasil, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México e Reino Unido. No Brasil, o plano chega em 3 de novembro, com um custo mensal de R$ 18,90, enquanto nos Estados Unidos, o valor será de US$6,99 mensais (US$1 a menos do que o plano com anúncios do Disney+ no país, e o mesmo preço do Hulu com anúncios por lá).

A chegada do plano no começo de novembro se aproxima da data revelada em um rumor que surgiu no começo de setembro, que indicou uma antecipação do lançamento do plano com anúncios pela Netflix, para que ele chegasse antes do plano com anúncios do Disney+.

O novo plano não impactará os já existentes, e os assinantes atuais que não desejarem a experiência mais econômica com anúncios poderão continuar nos planos já existentes: Básico (R$25,90/mês), Padrão (R$39,90/mês) e Premium (R$55,90/mês).

Apesar de os usuários do plano Básico não terem que mudar para para o plano com anúncios, a Netflix divulgou, durante a apresentação, um benefício para estes usuários: agora, em vez da resolução atual de 480p, o plano Básico terá uma melhora para 720p, com esta resolução valendo tanto para o plano com anúncios, quanto sem anúncios.

A Netflix também anunciou que a média de anúncios por hora será de 4 a 5 minutos, com cada anúncio variando de 15 a 30 segundos, exibidos no início e durante os conteúdos. A companhia diz trabalhar para não haver repetição constante dos mesmos anúncios.

Apesar de boa parte do catálogo estar disponível para o novo plano, uma quantidade limitada de títulos não estará disponível a princípio, devido a restrições de licenciamento.

De acordo com Greg Peters, Diretor de Operações da Netflix que conduziu a apresentação, a companhia trabalha em reduzir este número de títulos que ainda não estarão disponíveis que, segundo ele, hoje vai de 5 a 10% do catálogo, com este número variando de país para país.

O plano com anúncios não permitirá downloads dos conteúdos para os usuários, inexistindo, assim, no modo offline. Esta informação já havia sido especulada anteriormente.

Olhar Digital