O Piauí investiga 48 casos suspeitos do vírus monkeypox, popularmente conhecido como varíola dos macacos. Os dados foram atualizados nesta… [ … ]
13 de setembro de 2022
O Piauí investiga 48 casos suspeitos do vírus monkeypox, popularmente conhecido como varíola dos macacos. Os dados foram atualizados nesta terça-feira (13), no Painel Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
Até o dia 5 deste mês, o Piauí tinha computado 43 casos suspeitos. O estado já descartou outros 54 casos suspeitos da doença, por diagnóstico molecular feito por PCR em tempo real ou sequenciamento.
É considerado um caso suspeito o indivíduo que apresenta lesão em mucosas e erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, ou proctite. As lesões, no entanto, podem estar associadas a outras doenças como herpes e sífilis, infecções bacterianas ou reações alérgicas.
Até o momento, sete casos foram confirmados no Piauí. Todos são do sexo masculino, registrados nas seguintes cidades: Batalha (1), Parnaíba (1), Teresina (5).
Infográfico mostra informações sobre transmissão e sintomas da varíola dos macacos — Foto: BBC
A doença é transmissível de paciente para paciente, principalmente na fase em que as feridas características da varíola murcham. As erupções — que podem ter aparência levemente diferente em tons de pele distintos — podem contaminar roupas e lençóis.
No momento, existem muito poucas pessoas no mundo com a doença, o que significa que as oportunidades de contágio não são muitas.
Caso tenha contraído a varíola dos macacos, a primeira coisa que irá notar são sintomas similares à gripe — cansaço, mal-estar geral e febre. É o que os médicos chamam de “período de invasão” da doença, quando o vírus entra nas suas células.
Em 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As erupções mudam e passam por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até finalmente formarem uma casca, que cai posteriormente — Foto: UKHSA via BBC
Segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, as lesões passam por cinco estágios antes de cair.
A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.
G1 PI
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