Araioses: Assistência Social realiza Abertura da Campanha de Erradicação do Trabalho Infantil

A Prefeitura de Araioses por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS, através da Coordenação de Proteção Social Especial – PSE, realizou a abertura da Campanha de Erradicação do Trabalho Infantil no auditório da Escola Tudes José Cardoso na manhã desta terça-feira (04) com o objetivo promover a sensibilização quanto à prevenção e erradicação do trabalho infantil.

Com o tema “Criança não é para trabalhar, infância é pra sonhar!” o encontro debateu o tema e falou sobre as ações que a Prefeitura através da SEMAS realiza em parceria com os órgãos de defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente, articulando uma rede de proteção com ações estratégicas, por meio do desenvolvimento de programas e serviços destinados também às famílias.

CRAS (Centros de Referências da Assistência Social), CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), SCFV (Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos), escolas municipais, entidades de 3ª setor participaram da abertura.

“A campanha tem por objetivo erradicar o trabalho infantil no município de Araioses , o tema da campanha deste ano é mostrar a crianças e adolescentes o quanto é importante sonhar . O trabalho infantil prejudica no desenvolvimento psicológico e físico de crianças e adolescentes que deixam de frequentar a escola para trabalhar, por esse motivo que estamos chamando a atenção da comunidade para essa prática abusiva.”, Areolino Junior, Coordenador de PSE.

Trabalho infantil

Considera-se trabalho infantil as diversas atividades econômicas ou de sobrevivência realizadas por crianças ou adolescentes em idade inferior a 16 anos, exceto na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, conforme a Constituição Federal (artigo 7º, inciso XXXIII).

O trabalho infantil provoca graves implicações para o desenvolvimento, escolarização e saúde de crianças e adolescentes.

O Censo do IBGE de 2010 identificou a redução do trabalho infantil nos setores formalizados da economia. No entanto, ele se concentra em áreas de difícil -fiscalização, principalmente nas atividades informais, no aliciamento pelo tráfico, em formas de exploração sexual, nos serviços domésticos e de produção familiar.