No Brasil, os golpes contra idosos têm aumentado, especialmente com o uso de técnicas que exploram vulnerabilidades emocionais e tecnológicas. Entre os golpes mais comuns estão as fraudes bancárias, como ligações falsas pedindo senhas ou números de cartão, além de falsos boletos e ofertas de crédito, para citar alguns exemplos. Para se proteger, é importante evitar passar informações pessoais e sempre confirmar dados com instituições diretamente antes de agir.

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania tem dedicado esforços para combater golpes financeiros e patrimoniais que afetam especialmente a população idosa. Essa preocupação levou à criação do Grupo de Trabalho para o Enfrentamento à Violência Financeira e Patrimonial contra a Pessoa Idosa, que visa educar e informar sobre prevenção a fraudes e golpes digitais, promovendo o letramento digital para que idosos possam identificar e denunciar esses crimes.

Entre as ações do grupo estão o desenvolvimento de campanhas de conscientização e a ampliação de canais de denúncia para facilitar a comunicação de suspeitas. Parcerias com entidades como o Banco Central, a Febraban e plataformas digitais como Meta e KWAI foram firmadas para fortalecer essas medidas de prevenção, reforçando o suporte à população idosa no reconhecimento de golpes comuns, como fraudes em empréstimos consignados e esquemas via redes sociais​.