Passagens aéreas por R$ 200: ‘Voa Brasil’ sai ainda em agosto, diz França

Programa deve entrar em vigor no próximo mês e beneficiar pessoas de alguns grupos sociais que não viajaram de avião… [ ]

23 de agosto de 2023

Programa deve entrar em vigor no próximo mês e beneficiar pessoas de alguns grupos sociais que não viajaram de avião nos últimos 12 meses; confira como deve funcionar.

O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, disse que o governo mantém o prazo do início do programa Voa Brasil ainda em agosto. França participou nesta terça-feira (22) da cerimônia de abertura da 17ª edição da Navalshore – Feira e Conferência da Indústria Marítima, no Rio de Janeiro. Pelo programa, o governo ajudaria a gerenciar as passagens ociosas das companhias aéreas sobretudo dos voos fora da alta temporada.

Como vai funcionar o Voa Brasil

A ideia é que o programa Voa Brasil ofereça passagens a R$ 200. Pelos cálculos do Ministério, serão oferecidas pelo menos 50 mil passagens por mês a R$ 200.

França já havia afirmado que as companhias Latam, Gol e Azul aderiram ao projeto. A ideia é que hotéis também ofereçam descontos nos períodos de baixa temporada, para receber os turistas beneficiados pelo programa. Além disso, a ideia é também preparar os aeroportos para receberem um fluxo maior de passageiros.

Quem poderá comprar?

A princípio, o programa beneficiará que não tomaram voos nos últimos 12 meses e fazem parte dos seguintes grupos:

  • aposentados;
  • pensionistas dos INSS;
  • e, eventualmente, servidores públicos.

Cada trecho de passagem é fixado em R$ 200 e cada pessoa só poderá comprar quatro trechos. Portanto, ida e volta de uma viagem São Paulo-Rio de Janeiro, por exemplo, custaria R$ 400 por pessoa.

De acordo com França, a intenção é vender esses bilhetes mais baratos fora da alta temporada, em dois períodos, de fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando tradicionalmente ocorre uma ociosidade média de 21% nos voos domésticos.

“Esse programa não tem recursos públicos. Estamos usando apenas os assentos vazios das empresas”, disse anteriormente o ministro.

via: Valor investe

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