A PF, através da Delegacia de Polícia Federal em Parnaíba, tendo como delegado Carlos Alberto Ferreira do Nascimento, está investigando… [ … ]
23 de novembro de 2020
A PF, através da Delegacia de Polícia Federal em Parnaíba, tendo como delegado Carlos Alberto Ferreira do Nascimento, está investigando o destino de um novo barco encalhado no litoral. Na embarcação foram encontradas várias caixas com cigarros possivelmente contrabandeados.
Em agosto deste ano, policiais da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTur), em apoio à Capitania dos Portos do Piauí, encontraram uma embarcação sem inscrição, encalhada e suspeita, na região conhecida como Barra do Cajueiro, no litoral do Piauí. A Polícia Federal foi acionada e os agentes da PF constataram uma grande quantidade de cigarros contrabandeados.
No último dia 10 de novembro, outra embarcação com as mesmas características encalhou no litoral, dessa vez em uma Área de Proteção Ambiental. A Marinha do Brasil foi acionada por populares; as equipes retiraram o barco do local, pois estava em uma APA; levaram para um lugar seguro para que não houvesse derramamento de óleo.
Nesta nova embarcação foram encontradas várias caixas com cigarros possivelmente contrabandeados. Na sede da Polícia Federal em Parnaíba, já há mais de 2 mil caixas do produto com irregularidades comprovadas pela PF, totalizando um prejuízo de 14 milhões de reais.
“Os barcos são históricos no contrabando nessa região, o cigarro tem um apelo maior por conta da alta lucratividade, é um impacto positivo para a sociedade porquê resgata investimentos através de arrecadação de impostos e evita, é claro, esse mau à saúde… essa é uma rota preferencial, devido ao litoral “recortado”; a proximidade com vias de escoamento e principalmente com grandes centros consumidores, a exemplo das capitais do Nordeste”, afirma o delegado da Polícia Federal em Parnaíba.
Vale ressaltar a interação dos orgãos de segurança, a Marinha do Brasil, a Polícia Federal, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, com intuito de reprimir os delitos que trazem malefícios à saúde pública.
A Marinha do Brasil, por intermédio da Capitania dos Portos do Piauí, abriu um inquérito que deve ficar pronto no máximo em 60 dias para que a justiça possa decidir também o destino dessa embarcação, a exemplo do que aconteceu com a primeira. O material apreendido aguarda um prazo para que possa ser incinerado.
Folha de Parnaíba
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